Escolher uma solução de armazenamento de dados para uma empresa é uma decisão muito importante, tanto para o gestor quanto para a equipe de T.I. E para que essa decisão seja assertiva, é necessário conhecer bem cada um dos sistemas disponíveis no mercado. Tendo em vista isso, neste post falaremos mais detalhes sobre cada tipo de servidor. Quer saber mais? É só continuar a leitura!

Servidor em Nuvem / Cloud Computing

Trata-se de uma tecnologia que permite utilizar os recursos da computação remotamente, por meio da conexão com a Internet. Isto é, permite compartilhar recursos, software e informações através de qualquer computador, tablet ou celular, desde que conectado à Internet. Tudo isso, sem a necessidade da empresa ter que comprar ou investir (CAPEX) em servidores e hardwares.

Assim, a empresa consegue um melhor aproveitamento dos investimentos em hardware. Já que elimina gastos com compras de equipamentos, softwares, instalações e manutenções, pois a parte mais “pesada” do processamento fica na nuvem, basta o usuário utilizar um navegador e uma boa conexão com a Internet para acessar o que precisar.

Outro ponto, é a economia com espaço e a possibilidade de trabalhar de forma remota, pois os recursos são armazenados online, podendo ser acessado de qualquer máquina com conexão com à Internet e que tenha permissão para tal. Além da elasticidade, caso seja necessário aumentar ou diminuir o espaço de armazenamento, basta solicitar um upgrade, sem precisar de trocar ou comprar novos aparelhos.

Servidor Dedicado

Trata-se de um equipamento físico que armazena os dados de uma rede local, por exemplo de uma empresa. Pode ser desde um simples HD até um complexo sistema com muitos petabytes ou hexabytes. Classificados em três grandes grupos DAS, NAS e SAN, são diferenciados de acordo com a conexão com seu computador e as unidades de armazenamento possuem finalidades e recursos distintos.

DAS (Direct Attached Storage)

Podem ser unidades de armazenamento que quando conectadas a computadores ou estações de trabalho, tornam-se um disco adicional para o aparelho, funcionando como uma extensão. Por exemplo, desde pen drives até equipamentos com entrada USB. Assim, não atende outros dispositivos conectados na rede, servindo apenas para armazenamento para a máquina à qual esteja conectado.

NAS (Network Attached Storage)

Trata-se de um sistema de armazenagem de dados conectado diretamente à rede local. Centraliza e armazena as informações de forma organizada, sendo possível gerenciar os dados salvos por todos os usuários com acesso protegido por um login e senha. Uma vez que haja um grande número de solicitações para conexões simultâneas – mais de um usuário acessando ao mesmo tempo – poderá fazer com que o NAS atinja a capacidade máxima de acessos e poderá causar lentidão ou até erro.

SAN (Storage Area Network)

Os componentes podem incluir uma ou mais unidades de armazenamento, por exemplo: Switch, cabos, além do servidor ao qual estará conectado. É como se fosse um único HD de 100 terabytes ao invés de vários HDs para juntos somarem o mesmo espaço de armazenagem. Exige uma estrutura que combine várias ferramentas e recursos, além de assistência especializada. Por isso, tendem a ter um custo elevado para implementação e para manter funcionando.

Em suma, o servidor dedicado serve como forma de acesso e armazenagem à informações e documentos importantes e que requer implantação de hardware e software, banco de dados e acessos, dentre outros fatores. E o cloud computing, pode ter a mesma função de armazenagem, a diferença é que os arquivos ficarão em nuvem. Quer dizer, estarão armazenados em um data center e poderão ser acessados de qualquer lugar, desde que haja acesso à Internet.

Sendo assim, a empresa estar seus dados armazenados em Nuvem trás alguns benefícios. Tais como deixar toda a responsabilidade de manutenção, segurança, atualização e gasto com energia elétrica com a companhia que prestará o serviço de armazenamento, o que deixa o negócio mais ágil a um custo menor para o empresário. Mas, há a possibilidade de optar por usar ambas tecnologias à favor da empresa, de forma a conciliar as funcionalidades de cada uma. Como por exemplo, se tiver um banco de dados que necessite de alta concentração de recursos de maneira mais centraliza, poderá escolher um servidor físico, visando a densidade de dados. E deixar para que demais serviços que precisem conversar entre si e também com o banco de dados, fiquem hospedados em servidores virtuais, para se beneficiar das disponibilidades e fácil acesso do mesmo.

Deseja saber mais sobre armazenamento em Nuvem? Leia nosso post sobre cloud computing.

autora maria

Publicado por:

Erasmo Magalhães

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